segunda-feira, 15 de junho de 2009

Construtivismo

Tudo que vejo de bom no construtivismo principalmente é que o aluno participa ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.
Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que podia fazer com seus reflexos iniciais, e sua conduta vai enriquecendo-se constantemente. Assim, constrói um mundo de objetos e de pessoas onde começa a ser capaz de fazer antecipações sobre o que irá acontecer.
O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. A teoria condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno. As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto-avaliação, portanto a escola não é considerada rígida.

O construtivismo leva tempo, trás desafios para os alunos e professores, mexe com o todo, trás mudanças na classe e na escola. Encomoda ás vezes, pois é mais simples repassar o que está pronto do que criar, e recriar. Construtivismo é um diferencial nas escolas, e mais ainda aquela escola que mescla estes conceitos, que busca diferentes tipos de metodologia, sempre pensando que aprender é algo único, e as vezes precisamos muito mais de uma teoria para conseguir o sucesso.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Thais, interessante essas tuas reflexões. E pensando na tua sala de aula, consideras que teu trabalho aproxima-se do construtivismo? Por que? Abração, Sibicca