quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Final?????

Sou realmente suspeita para falar do meu blog, pois acredito muito no que escrevi ali, penso que são conceitos básicos, talvez não haja nenhuma novidade no que escrevi, mas têm sentimento, realidade e muito esforço para colocar em palavras uma vida dedicada para educação. Se para a maioria dos professores falta comprometimento quanto à educação, para mim não, pois gosto do que faço, tento melhorar cada vez mais e estou construindo uma carreira, que penso eu, é de muito sucesso.

No primeiro momento posso intitular o meu blog de “vivências”, pois achei esta palavra muito presente em todos os semestres, é a vivência como diz Comenio que é base da aprendizagem: A educação deveria começar pelos sentidos, pois as experiências sensoriais obtidas por meio dos objetos seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão. É o que chamamos de vivencia, e base hoje em nossas Escolas, pois queremos que nossos alunos experimentem, construam através de suas experiências novas aprendizagens, aprimorando o intelecto.

Falo das vivências adquiridas na escola, o quanto é importante à leitura do mundo, não apenas decodificar palavras, pois o ato de ler nem sempre é passível de objetivação. Ele também implica motivos, desejos, paixões, vontade, enfim um conjunto de fatores. As habilidades de ler e de escrever, por exemplo, são habilidades que, quando aprofundadas, implicam outras habilidades como as de observar, perceber, analisar, interpretar, transformar informações em conhecimento, etc. É por isso que Monteiro Lobato já dizia que “Um país se faz com homens e livros”. Ler enobrece, faz o sujeito sair de uma condição de vítima de uma sociedade excludente e passa a fazer parte de uma massa dominante.

O conhecimento liberta o ser humano, capacita, emancipa e o projeta para uma vida melhor, esta é a importância que devemos dar ao planejamento, levar em consideração esta realidade e tentar modificá-la. Digo planejamento porque é de extrema importância que o professor tenha consigo elementos bem claros de uma educação libertadora, pois ao contrario a educação será sem sentido para sua vida real.

É a partir da leitura que o aluno pode compreender e entender a realidade em que está inserido e chegar a importantes conclusões sobre o mundo em que vive e os aspectos que o compõem. A habilidade de leitura é essencial e dá suporte para o estudo de outras áreas do conhecimento, essas habilidades ultrapassam a uma simples decodificação, na verdade, vão além da própria compreensão do que foi lido. E como transmitir todo este importante papel da sociedade para aquelas pessoas que não lêem, por que não tiveram a chance de aprender ou por que foram excluídos da sociedade? Não podemos esquecer que o problema não é somente pedagógico e sim social e político, basta olharmos quem são as pessoas sem escolaridade para ver o tipo de sociedade que excluiu estas pessoas. “Esquecemos que o analfabetismo é a expressão da pobreza, conseqüência inevitável de uma estrutura social injusta.” (GADOTTI, 1995, p.28). Que princípios queremos para nossa sociedade, libertador ou igualitária?

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