segunda-feira, 21 de setembro de 2009

empowermet

Esta semana lendo o texto da interdiciplina EJA precisei pesquisar a palavra empowerment, na qual nunca havia lido e relacionar ela com a educação, principalmente a alfabetização de jovens e adultos e adorei, pois se trata de liberdade, liderança autonomia e desenvolvimento, palavras que tem tudo a ver com os cidadãos que queremos formar tanto como na EJA como na Escola toda.
Ex.
O empowerment se assenta em quatro bases principais:
Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de ação.
Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance de metas.
Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização.
Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.

E o que queremos quanto à pedagogos?
Como ideologia, a alfabetização devia ser encarada como uma construção social que está sempre implícita na organização da visão de história do indivíduo, o presente e o futuro; além disso, a noção de alfabetização precisava alicerçar-se num projeto ético e político que dignificasse e ampliasse as possibilidades de vida e de liberdade humana.
A alfabetização precisa ter como significado para as pessoas a sua emancipação, isto é, o sujeito precisa fazer-se parte de uma sociedade em transformação através de movimentos culturais. O analfabetismo não é meramente a incapacidade de ler e escrever; é também um indicador cultural é a privação cultural.
Com a alfabetização as pessoas poderiam captar a importância de desenvolver esferas públicas democráticas como parte da luta da vida moderna no combate à dominação, bem como tomar parte ativa na luta pela criação das condições necessárias para tornar as pessoas letradas, para dar-lhes uma voz tanto para dar forma à própria sociedade, quanto para governá-la. O analfabetismo não é um problema associado apenas aos pobres ou aos grupos minoritários, mas também é problema para aqueles membros de classe média ou alta que se retiraram da vida pública para dentro de um mundo de absoluta privatização, pessimismo e ganância. Portanto, para que venha a concretizar-se a alfabetização radical, o pedagógico deve tornar-se mais político e o político, mais pedagógico.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Thais! Interessante essa tua postagem. Lendo sobre empowerment nos teus escritos fiquei com a impressão de que é um conceito bastante ligado à administração. É importante, quando pensamos sobre o conceito, pensar também na transposição dele para a educação. Abração!!