Conae – Conferência Nacional de Educação
Gostaria de colocar nesta semana, como foi importante discutir entre professores, funcionários e pais, algumas metas para a educação. Penso que este é o começo de uma democracia, de uma educação igualitária, de boa qualidade e para todos.
Minha escola ficou para debater com o eixo VI – Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade, que veio de encontro com a proposta de trabalho da escola e com nossas interdisciplinas cursadas neste semestre.
Em certo momento até subestimei as pessoas que iriam participar do debate – pais – pois vejo que muitos não lutam por seus direitos e são acomodados quanto à políticas públicas. Mas me surpreendi, pois o que foi falado e levantado no debate, são fatos ocorridos em todos os lugares e que os pais sabem muito bem que precisam cobrar e melhorar.
Ficou excelente, falamos sobre igualdade entre raças, etnias, orientação sexual, pessoas com deficiência física, transtornos, usamos exemplos diretos na comunidade, exemplo de jornais, novelas, revistas, e debatemos como lidar com o preconceito, com a discriminação, superando as desigualdades sociais.
Os pais colocaram suas angústias, quanto a racismos de negros, pobreza, e falta de cultura em geral. Vários pais relataram suas experiências com várias situações, as professora também relataram as dificuldades em atender alunos especiais; falando de uma vez que a escola tinha um cadeirante e a escola não estava preparada, materialmente, para esta inclusão e precisou de adaptar com recursos próprios. E outro aluno com paralisia mental, que alguns pais tiveram resistência para aceitar este aluno. Mas relatamos como as crianças aprenderam para toda a vida a respeitar o outro e suas diferenças.
Buscamos o que é de direito de todos, valorizando o profissional, incluir é uma coisa, integrar é outra, o que está acontecendo em nossa sociedade é mais uma integração do que inclusão de verdade, pois falta o apoio de profissionais adequados para trabalhar, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras e outros profissionais. Os pais relatam a angústia que um pai passa quando precisa de uma ajuda desses profissionais no SUS. È um descaso com a parte mais pobre e humilde, pois não bastam leis e projetos, se de fato não temos o que é de direito básico, saúde e cidadania.
O que está previsto em lei no documento referencial é ótimo, discutimos e concordamos com todos os itens, mas será que isto sairá do papel? Esta foi nossa grande dúvida, pois temos certeza que a escola está aberta para esta transformação, e os pais também estão se adaptando com a realidade, mas o governo? O que podemos esperar de concreto?
O que sentimos é que nunca se falou tanto em Educação e seus parâmetros, mas falta mais a prática, a ação, precisamos melhorar, entre tantos setores, principalmente o setor de educação e saúde, pois assim estaremos garantindo um futuro melhor para todos.
Gostaria de colocar nesta semana, como foi importante discutir entre professores, funcionários e pais, algumas metas para a educação. Penso que este é o começo de uma democracia, de uma educação igualitária, de boa qualidade e para todos.
Minha escola ficou para debater com o eixo VI – Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade, que veio de encontro com a proposta de trabalho da escola e com nossas interdisciplinas cursadas neste semestre.
Em certo momento até subestimei as pessoas que iriam participar do debate – pais – pois vejo que muitos não lutam por seus direitos e são acomodados quanto à políticas públicas. Mas me surpreendi, pois o que foi falado e levantado no debate, são fatos ocorridos em todos os lugares e que os pais sabem muito bem que precisam cobrar e melhorar.
Ficou excelente, falamos sobre igualdade entre raças, etnias, orientação sexual, pessoas com deficiência física, transtornos, usamos exemplos diretos na comunidade, exemplo de jornais, novelas, revistas, e debatemos como lidar com o preconceito, com a discriminação, superando as desigualdades sociais.
Os pais colocaram suas angústias, quanto a racismos de negros, pobreza, e falta de cultura em geral. Vários pais relataram suas experiências com várias situações, as professora também relataram as dificuldades em atender alunos especiais; falando de uma vez que a escola tinha um cadeirante e a escola não estava preparada, materialmente, para esta inclusão e precisou de adaptar com recursos próprios. E outro aluno com paralisia mental, que alguns pais tiveram resistência para aceitar este aluno. Mas relatamos como as crianças aprenderam para toda a vida a respeitar o outro e suas diferenças.
Buscamos o que é de direito de todos, valorizando o profissional, incluir é uma coisa, integrar é outra, o que está acontecendo em nossa sociedade é mais uma integração do que inclusão de verdade, pois falta o apoio de profissionais adequados para trabalhar, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras e outros profissionais. Os pais relatam a angústia que um pai passa quando precisa de uma ajuda desses profissionais no SUS. È um descaso com a parte mais pobre e humilde, pois não bastam leis e projetos, se de fato não temos o que é de direito básico, saúde e cidadania.
O que está previsto em lei no documento referencial é ótimo, discutimos e concordamos com todos os itens, mas será que isto sairá do papel? Esta foi nossa grande dúvida, pois temos certeza que a escola está aberta para esta transformação, e os pais também estão se adaptando com a realidade, mas o governo? O que podemos esperar de concreto?
O que sentimos é que nunca se falou tanto em Educação e seus parâmetros, mas falta mais a prática, a ação, precisamos melhorar, entre tantos setores, principalmente o setor de educação e saúde, pois assim estaremos garantindo um futuro melhor para todos.
Um comentário:
Oi Thais, muito interessante essa tua postagem, trazes uma reflexão sobre uma situação concreta vivenciada por ti e que trouxe a tona vários temas trabalhados nas interdisciplinas. Abração, Sibicca
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