segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Auto - Avaliação do PA

Mesmo com um pouco de insegurança ao realizar o PA, no início, acho que consegui atingir o objetivo do trabalho. Pois trabalhei com entusiasmo e dedicação, realizei as pesquisas e devolvi o projeto, não sozinha, mas em grupo.
No modo geral nosso grupo custou um pouco a entender qual o objetivo da aprendizagem (achávamos que era para realizar com os alunos), mas ao passar do tempo, com a ajuda da professora, fomos tomando um novo rumo e o trabalho deslanchou então.
Achei um processo mais demorado de aprendizagem, mas que foi mais gostoso de realizar, gera alguns conflitos, pois somos pessoas, do grupo, diferentes e precisamos sempre estar em sintonia como um todo.
O trabalho foi realizado com sucesso e espero que continuemos fazendo estas aprendizagens mais significativas para nós.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Auto Avaliação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA - PEAD
INTERDISCIPLINA: Escola, Cultura e Sociedade: uma abordagem sociocultural e antropológica.
PROFESSORA: Carmem Machado
NOME COMPLETO DA ALUNA: Thais Natali Haag
DATA DA POSTAGEM: 23 / 11 / 2008
NOME DA ATIVIDADE: 08 – Auto Avaliação


Acho que atendi bem a todas as atividades e solicitações feitas pelas professoras e tutoras. No modo geral não acho que houve algum dilema e nem conflito durante o semestre. Sempre que possível participei de fóruns e me manifestava com opiniões e sugestões. Entreguei todos os trabalhos no prazo certo, sem dificuldades.
Sempre estou lendo muito, leio a revista Nova Escola, que traz reportagens muito boas sobre todo o andamento da escola e educação, leio jornais e a revista Época que também traz atualizações sobre o mundo, que são informações importantes para nós professores que queremos formar cidadãos leitores e autônomos de seus pensamentos.
Contudo posso dizer que meus pensamentos são um mesclado de tudo que leio, observo e faço durante meu dia. Costumo disser que ultimamente minha vida está todo ligada na Pedagogia, tudo que vejo sobre escola e educação já presto atenção e tendo usar as informações na teoria do meu curso.
Acho que são muitas coisas importantes para o nosso desenvolvimento e formação, uma delas discutida nos trabalhos é a questão da ética, que ao meu ver é fundamental para todos profissionais e alunos. Como citei no trabalho sobre o que é ser professor?“A ética é inseparável da prática educativa, não importa se trabalharmos com crianças, jovens ou adultos precisamos sempre lembrar que a educação é algo que transforma e assim modifica para sempre” (Freire 1997). E confirmo minha fala que diz: “Ser professor é ter bom senso, coerência e dedicação aos alunos e pelo próprio magistério. Todo professor deve ter respeito por si mesmo, sua profissão e pelo educando, sua experiência de vida e saberes anteriores”.
Lembro do texto de KANT, que diz que nem todos foram feitos para pensar, que há trabalhos distintos para cada ser humano. Ainda não gostei desse autor, pois acho que o processo de socialização não deve ser diferenciado.
Gostei também dos textos de Max Weber e concordo com ele no que diz que sempre uma classe será dominada e outra dominadora. Acho que o tema é bem real nos dias de hoje ainda.
Sobre Marx a conversa no fórum foi muito boa, gostei das falas das minhas colegas e discutimos muito sobre o capitalismo. Uma fala da Zilá que quero citar aqui foi assim: “Em tua escrita revelaste já o porquê de Marx teorizar que a classe trabalhadora deveria cuidar da educação de seus filhos. Porque a classe dominante sempre cuidou dos seus. Se hoje existem escolas particulares com toda a infraestrutura e com crianças bastante curiosas é porque os dominadores, com a ajuda do Estado protegeram suas vontades. A escola pública é fruto deliberado da ação da classe dominante com a ajuda do Estado para manter os filhos do proletariado em estado de miséria para que possam trabalhar para os oriundos das particulares. A convivência fraterna em meio a profundas desigualdades é só uma máscara”.
Com certeza não esquecerei dessas palavras.
Em fim posso citar também neste texto a fala do autor Maurice Tardif, discutiu o que é ensinar para nós professores em uma linguagem clara e objetiva, usando muito bem nossa realidade muitas vezes tão conflitante, entre os conteúdos, métodos e realidade, ele acrescenta: “Concretamente, ensinar é desencadear um programa de interações com um grupo de alunos, a fim de atingir determinados objetivos educativos relativos à aprendizagem de conhecimentos e à socialização”.





Bibliografia: Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários a prática educativa. São Paulo, Brasil.
FREIRE, Paulo. Cartas. In Pedagogia da Indignação. Petrópolis: Vozes, 1998.


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Desigualdade educacional é ainda maior que a de renda


Estudo mostra que abismo entre pobres e ricos no Brasil é maior na educação

Pesquisador usou parâmetros similares aos da fórmula usada por economistas para chegar a essa conclusão

ANTÔNIO GOIS DA SUCURSAL DO RIO

O abismo que separa pobres e ricos no país em termos de aprendizado é maior que o verificado na desigualdade de renda, área em que, apesar dos avanços recentes, o Brasil ainda é lembrado como uma das nações mais desiguais.A conclusão é de um estudo do pesquisador José Francisco Soares, coordenador do Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da Universidade Federal de Minas Gerais.Publicado no periódico científico "International Journal of Educational Research" (Jornal Internacional de Pesquisa Educacional), o trabalho estimou a desigualdade na educação brasileira usando parâmetros similares aos do índice de Gini, fórmula usada por economistas para avaliar o grau de desigualdade na renda de um país. Esse índice varia de zero a um, sendo um o máximo de desigualdade.Usando a mesma escala, Soares calculou a desigualdade de aprendizado de alunos brasileiros a partir das notas dos estudantes de oitava série nas provas de matemática do Saeb em 2003 (exame do MEC que avalia a qualidade da educação) e chegou ao índice de 0,635."É um valor alto, o que mostra que o resultado do sistema educacional brasileiro fica muito abaixo das expectativas. É também superior ao índice de Gini do Brasil, ou seja, a desigualdade educacional [...] é maior do que a econômica", afirma o pesquisador em seu artigo. Para 2003, o IBGE calculou em 0,545 o índice de Gini brasileiro.O estudo mostra ainda que a desigualdade entre meninas é maior do que a entre meninos e que, de 1995 a 2003, houve aumento no índice.Para calcular a desigualdade, Soares diz que os economistas estabeleceram como parâmetro uma situação ideal em que todos teriam a mesma renda e, a partir daí, medem quão distante cada país está disso. "O que fiz foi adaptar essa idéia para a educação. Aqui, entretanto, o ideal em termos de desempenho não é a igualdade. Não podemos querer que todos aprendam o mesmo em todas as áreas. Quando eu olho uma boa escola, é preciso que ela tenha um grupo de excelência, mas que seja também capaz de garantir níveis básicos de aprendizados para todos."Para Soares, o preocupante no caso brasileiro é que a desigualdade nas notas entre alunos nem sempre é discutida pelos gestores. Ele teme que possa acontecer com a educação o mesmo que ocorreu com a economia no milagre econômico (na década de 70) -ou seja, as médias crescerem sem que a desigualdade diminua."O Ideb [índice criado pelo MEC a partir das taxas de repetência e notas dos alunos para estabelecer metas de melhoria até 2022], por exemplo, não incorporou essa discussão. As médias poderão melhorar com estratégias não equitativas."Como exemplo de uma dessas estratégias que melhoram as médias sem diminuir a desigualdade, ele lembra que uma escola pode concentrar seus esforços nos alunos medianos e que estão mais próximos da meta, deixando de lado os que estão muito abaixo.

sábado, 8 de novembro de 2008

Reflexão sobre Projeto

Minha reflexão individual quanto às possibilidades de aprendizagem, dificuldades encontradas na metodologia, vantagens desta metodologia na pratica em sala de aula.
As possibilidades para se trabalhar com projetos em sala de aula são muitas, uma delas é que é preciso haver uma pesquisa sendo que esta mesma incorpora necessariamente a prática ao lado da teoria. Ela estabelece um processo de formação do sujeito crítico e criativo que encontra no conhecimento a arma mais potente de inovação.
A aula que apenas repassa conhecimento não deixa o aluno criar, ele vira um objeto na aprendizagem, a aula vira um treinamento. A aula copiada não constrói nada, e por isso não educa ninguém.
A pesquisa em grupo, ou individual, como parte de um projeto, faz parte de uma educação emancipatória pelo motivo que somente um ambiente de sujeitos gesta sujeitos. A pesquisa se alimenta da dúvida, de hipóteses alternativas de explicação e da superação constante de paradigmas, a educação alimenta o aprender a aprender.
A criança é por vocação um pesquisador pertinaz, compulsivo. A escola, muitas vezes, atrapalha esta volúpia infantil, privilegiando em excesso disciplina, ordem, atenção, imitação do comportamento adulto, como se estivesse na escola para escutar e fazer o que os outros mandam.
Na construção do saber é necessário que o aluno passe de objeto a sujeito, implicando a sua participação plena, assim ele deixa de ser aluno, para tornar-se parceiro de trabalho.
Para transformar a sala de aula em um local de trabalho conjunto exige competência, exige que o professor conheça cada aluno e assim conheça suas motivações e contexto social, estabelecendo nele confiança e segurança. O professor deve valorizar a experiência do aluno, o que se aprende na escola deve aparecer na vida.
É claro que a escola deve estar preparada para a pesquisa, ela deve fornecer materiais para os alunos, ter uma biblioteca equipada e não apenas livros didáticos. O que muitas vezes vira uma dificuldade, pois não há recursos para tudo. Além disso, a pesquisa leva mais tempo, será preciso reorganizar o currículo escolar em todos os sentidos, bem como a avaliação que precisará ser reformada.
Para a formação de um projeto e um trabalho de pesquisa é preciso levar em conta alguns pontos como: partir de uma hipótese de trabalho, delimitar o tema oferecendo critérios para decidir até onde ir, o que ler e não ler, consolidar a capacidade de explicar as questões, indo às argumentações e contra-argumentações. A verificação da hipótese indica a parte do trabalho em que se responde à pergunta inicial orientadora.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Como Aprender "Efeito Estufa"

Concluindo o Trabalho sobre Efeito Estufa:

Ao contrário do que se pensa, o efeito estufa acontece para preservar o planeta. É a forma que a Terra tem de manter sua temperatura constante. Desta forma é possível a vida na terra. O problema é que, ao lançar muitos gases do efeito estufa(GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra. Cerca de 35% da radiação que recebemos é refletida para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Efeito estufa é retenção de calor no planeta devido à concentração de gases como o dióxido de carbono, metano, óxidos de azoto e ozônio. O que causa danos ao meio ambiente é quando há intensificação desses gases, causada por ações da natureza e agravadas pelo homem. Boa parte dos gases que impedem a dispersão dos raios solares vem da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados) ou de florestas ( ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento). Contudo, a própria natureza libera esses agentes, como o metano (CH4), que é proveniente da decomposição animal ou vegetal.
Nos últimos 150 anos, o ser humano descobriu como trabalhar com a ajuda das máquinas, como o automóvel e as caldeiras nas indústrias. Para fazer as máquinas funcionarem, começou a extrair carvão e petróleo para transformá-los em combustíveis. Acontece que a queima dos combustíveis provoca a emissão de gases poluentes em excesso. Nos últimos anos, a concentração de gás carbônico na atmosfera vem aumentando rapidamente. Quando um automóvel queima gasolina, um dos principais gases que saem do escapamento é o gás carbônico, que aumenta o efeito estufa natural do nosso planeta. Das chaminés das fábricas também são emitido gás carbônico, derivado da queima de combustíveis fósseis como o carvão, gás natural e petróleo.
Os setores industriais com uso mais intensivo de energia são os de produção de aço e ferro, a indústria química e de fertilizantes, produção de alumínio, fundição de metais, refinamento de petróleo, minerais, celulose e papel, os quais respondem por, aproximadamente, 85% do total das emissões de gás carbônico no mundo. Muitas indústrias já fazem uso de tcnologias modernas para a redução de emissões de poluentes, entre eles, os gases de efeito estufa. entretanto, ainda existem indústrias antigas que necessitam aprimorar seu processo de eficiência energética.
Outro gás de efeito estufa é o metano, emitido por vacas e bois em seu processo digestivo. Como o planeta é responsável por um grande consumo de alimentos derivados destes animais, a emissão destes gases fica quase que inevitável. O metano também está presente nos pântanos e áreas alagadas, por isso o cultivo do arroz também é responsável por uma grande quantidade de liberação deste gás. Na agricultura percebe-se uma grande quantidade de liberação de gases de efeito estufa, principalmente quando adiciona-se fertilizantes para aumentar a produção. Nestes fertilizantes encontramos grande quantidade de nitrogênio, que acabam liberando gases nitrosos, que é outro gás de efeito estufa. As queimadas são outra fonte responsável de liberação de gás de efeito estufa, por isso o Brasil deve se esforçar ao máximo pela preservação da Floresta Amazônica, ou pelo que ainda restou dela, com isso além de preservarmos uma grande fonte de riquezas naturais, também vamos estar diminuindo a quantidade de gases em nossa atmosfera. DE 2004 a 2006, observou-se uma queda acentuada da taxa de desmatamento na Amazônia, de mais de 50% correspondendo a uma redução de quase meio milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2), gás que é o principal responsável pelo aquecimento global do planeta.Segundo informações do MMA, a redução do desmatamento evitou, nesse período, a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. A diminuição do desmatamento na Amazônia Legal permitiu que o Brasil ficasse em oitavo lugar na lista dos países que mais lutam contra as mudanças climáticas, entre as 56 nações mais poluentes do planeta.
O fato é que a principal causa do aumento do efeito estufa é o alto consumo de produtos industrializados, o uso inadequado de máquinas, veículos e outros mecanismo que funcionam a base de combustíveis fósseis e a depredação de nossa natureza. É importante que a humanidade reduza a emissão destes gases de efeito estufa rapidamente, para que possamos utilizar os recursos naturais de nosso planeta de uma forma sustentável, ou seja, gerando benefícios para nossas vidas e não visando apenas o capitalismo, como é o que vem ocorrendo. Para isso é necessário que utilizemos mais energia proveniente da radiação solar e aeólica, que não produzem tantos gases nocivos. Os biocombustíveis também são uma forma de diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Mas a produção de tudo que consumimos é proveniente de energia. Esse consumo em geral é necessário que seja diminuido de um modo significativo, para que assim tenhamos uma diminuição considerável.O setor energético é responsável por 23% de emissões de CO2 no Brasil. O fato é que devemos nos concientizar que é necessário para a vida de nosso planeta a diminuição do consumo excessivo e desnecessário.
Cuidar da saúde de nosso planeta é preservar o meio ambiente de um modo sadio e utilizar energia e recursos naturais de uma maneira inteligente e consciente. Cada um de nós pode fazer parte disso com ações simples, como não disperdiçar água, alimentos, produtos gerais de consumo, utilizar de mecanismos voltados a reciclagem,diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis, melhorar o transporte público, assim é possível iniciarmos uma diminuição considerável.
Alguns países preocupados com esse aumento no efeito estufa, reuniram-se formando um acordo, denominado "Protocolo de Kyoto" visando a redução dos cinco gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa, além do gás carbônico, que são: metâno, óxido nitroso e três gases a base de flúor. A redução firmada neste acordo, seria de 5%, que consistiria na alteração de sistema de transportes,(em todo o mundo o número de veículos automotores individuais cresce a proporções significativas enquanto que os investimentos em transportes públicos de qualidade não acompanham tal tendência. Nesse sentido, a perspectiva de majoração de emissões pelo setor de transporte que utiliza, basicamente , combustíveis fósseis e que já ocupa a segunda posição em termos de emissões globais de gases de Efeito Estufa é preocupante), de uso de energia desnecessária e o consumo abusivo de produtos industrializado e de recursos naturais. O ruim é saber é que nem todos paises estão colaborando com esse acordo, colocando em prática estas ações.
O tempo está passando e a situação está cada vez mais se agravando. Dados têm mostrado que a diminuição proposta pelo acordo internacional, já não é mais suficiente para garantir a segurança do nosso planeta. Isso porque os oceanos já não têm mais conseguido absorver o gás carbônico presente em nossa atmosfera e o solo ainda tem liberado mais e mais. Com isso a previsão para nosso futuro é de possíveis impactos ambientais e climáticos, como o aumento da temperatura média em nosso planeta em cerca de três à sete graus centígrados. Aumento das chuvas, o descongelamento das geleiras, sem contar nas mudanças em fenômenos naturais. Se observarmos ao nosso redor já vamos identificar essas mudanças climáticas, desde a mudança das características das estações do ano, até desastres ambientais que vêm ocorrendo ao nosso redor, como são os casos dos alagamentos, tempestades de neve e estiagens longas. Uma das piores conseqüências previstas no longo prazo é a expansão de doenças tropicais - como malária, dengue, febre amarela, cólera, salmoneloses, leishmaniose, leptospirose e infecção por hantavírus - para regiões temperadas, sem contar as doenças respiratórias.
Na saúde os efeitos das mudanças climáticas se farão sentir por três mecanismos distintos que , de alguma forma, implicarão em mudanças nas condições ambientais, afetando as condições sociais, entre elas o sistema de saúde. Os impactos na saúde poderão ocorrer por meio de exposições diretas (desastres e catástrofes naturais); exposições indiretas (alterações na produção de alimentos e na dinâmica de vetores) e rupturas sócio-econômicas.
As conseqüências das mudanças ocorridas no clima poderão alterar o estado de saúde de milhões de pessoas, afetando de forma negativa, principalmente, aquelas com baixa capacidade de adaptação e resposta aos impactos.
No Brasil, podem ser identificados os seguintes efeitos: aumento da desnutrição, com implicações no crescimento e desenvolvimento infantil; aumento de mortes, doenças e ferimentos por causa das ondas de calor, inundações, tempestades, incêndios e secas; aumento das conseqüências negativas da diarréia; aumento da freqüência das doenças cardio-respiratórias em decorrência do aumento da concentração de ozônio na baixa atmosfera; alteração da distribuição espacial de vetores de doenças infecciosas, com aumento da incidência de malária e dengue; aumento da região afetada pela seca bem como a sua intensidade, prejudicando ainda mais a disponibilidade hídrica; aumento do risco de fome, já que a produção de alimentos poderá ser significativamente prejudicada.
O sistema climático e os recursos hídricos estão complexamente interconectados, de modo que, a alteração em um dos sistemas implica modificação no outro. Estudos realizados demonstram que a demanda por água tende a aumentar enquanto a disponibilidade hídrica, principalmente nas regiões de baixas latitudes, tende a diminuir.
Mostram ainda, que, com vazões mais baixas e temperaturas da água mais elevadas, os efeitos da poluição, nos corpos hídricos, serão intensificados, reduzindo ainda mais a disponibilidade hídrica.
Com a alteração da temperatura atmosférica e oceânica, está prevista a potencialização dos eventos hidrológicos críticos, como chuvas mais intensas em determinadas regiões e secas mais prolongadas em áreas já castigadas pela escassez hídrica.
As populações mais atingidas pelas variações climáticas, serão as de menor renda e nível educacional. Segundo o IPPC, um aumento de 3,5%C na temperatura pode levar a uma perda de 30% de áreas úmidas co9steiras, como pântanos, além de afetar milhões de pessoas por enchente e inundações. A implantação de medidas às mudanças climáticas nas áreas urbanas é essencial para garantir a qualidade de vida, para as presente e próximas gerações, tendo em vista a crescente aglomeração urbana. As variações climáticas devem ser consideradas no planejamento urbano, permitindo prever e evitar a convergência de zonas habitadas com áreas que apresentem riscos como o de deslizamentos.
As mudanças climáticas, principalmente pelos aumentos de temperatura, já estão afetando e podem causar impactos bastante intensos nos ecossistemas naturais, causando a destruição ou a degradação do habitat e a perda permanente da produtividade, ameaçando tanto a biodiversidade como o bem estar humano. Em relação aos ecossistemas naturais, os dados do 4º relatório de avaliação do IPCC projetam que até meados do século, os aumentos de temperatura e as correspondentes reduções da água no solo, devem fazer com que porções da floresta tropical na Amazônia se tornem área de cerrado, um processo conhecido como “savanização”, no leste da Amazônia. Além da Amazônia, outros ecossistemas como o Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga poderiam ser comprometidos devido ao aumento das temperaturas e mudanças nos regimes de chuvas, tanto em volume como em distribuição. No caso da Caatinga, por exemplo, num cenário pessimista, o clima poderia mudar de semi-árido para árido e a Caatinga seria substituída por um tipo de semi deserto com vegetação do tipo cactácea. A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, e abriga uma flora e fauna únicas, com muitas espécies endêmicas. Há um risco de perda significativa de biodiversidade por causa da extinção de espécies.
Contudo nosso grupo chegou a conclusão que esse problema é serio, estamos vivenciando uma crise ambiental nunca vista na história e terá consequências desastrosas para o nosso futuro, a única saída é conscientização urgente por parte não apenas das autoridades, mas da população mundial em geral, uma alteração profunda nos modos de produção e consumo, mudando os padrões sobre os quais se estruturam as relações econômicas, sociais, ambientais, culturais, éticas e outras para que possamos construir e vivenciar sociedades sustentáveis. O futuro do planeta corre um grande risco!
A industrialização acelerada e a emissão de poluentes no ar são os grandes vilões da liberação de gases como o dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso (N2O) e compostos de clorofluorcarbono (CFC), e o conseqüente aumento de suas concentrações na atmosfera. Apesar disso, o desmatamento de florestas também compromete a dissipação de calor, pois as árvores absorvem dióxido de carbono.
O derretimento das camadas polares é uma das conseqüências mais preocupantes do fenômeno, já que o agravamento do problema pode elevar o nível do mar e fazer desaparecer as ilhas e terrenos de baixa altitude. Outros prejuízos são as alterações climáticas, que provocam tempestades ou estiagens. Cientistas afirmam que, em alguns séculos, o efeito estufa pode mudar a vida no planeta.
De acordo com um levantamento realizado pela Noaa (Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera, na sigla em inglês), órgão do governo americano, a emissão de gases de efeito estufa aumentou cerca de 1,25% no mundo entre 2004 e 2005.
O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta.
A primeira conseqüência do desmatamento é a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. As florestas tropicais tem uma enorme biodiversidade e um incalculável valor para as futuras gerações. Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

FUNDEB

Vejo que o novo plano é bom, no papel ele é realmente abrangente e preza uma educação igualitária e para todos. Mas o que me preocupa é a realidade. Todas estas mudanças causam um certo medo no corpo docente das escolas, pois as leis podem ser interpretadas de diversas maneiras e assim pode acabar prejudicando as escolas. Um exemplo disso é a ampliação dos alunos com quatro anos no ensino fundamental, as escolas mal estão dando conta dos alunos que têm, na medida de verbas, salas, espaço, professores, como faremos para abrigar está clientela também?
O maior desafio para o FUNDEF e agora para o FUNDEB é a questão de recursos. Não há como ter uma Educação de qualidade ser os recursos mínimos estabelecidos por lei. Mas também somente os recursos não farão uma escola de qualidade, isto é, precisamos do compromisso de todos, mas se não tivermos as condições mínimas não conseguiremos atingir uma educação igualitária. Muitas vezes nós professores vamos contra nossos próprios princípios como educadores, pois mesmo quando temos a vontade de mudar nos vemos esbarrados em uma burocracia e sem os recursos desejados.
A propaganda que nos passam é de que a cada dia a Educação está melhor no Brasil, ao mesmo tempo em que vemos escolas sem cadeiras, salas de aula com 40 alunos, sem merenda, sem professores, os mesmos servindo a merenda, limpando e ainda trabalhando com turmas de 1º ano ao 5º ano todos juntos. Por que não mostram o que diz no texto sobre o desrespeito da União com um débito com os Estados e Municípios, o valor acumulado de 1998 a 2005, superam os 20 bilhões de reais, o que se configura como um dos “maiores calotes” ao ensino fundamental da história do Brasil. Isto ninguém fala, mas quem sente somos nós, os alunos, a população de baixa renda que necessita e tem direito a uma Educação de qualidade.
Para haver democracia é preciso que cada um cumpra com seu papel, colocando em prática a sua implantação.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Marx

Lendo muito sobre Marx gostei muito do texto que ele fala assim: A alienação de que fala Marx é conseqüência do afastamento entre os interesses do trabalhador e quilo que ele produz. De modo mais amplo, trata-se também do abismo entre o que se aprende apenas para cumprir uma função no sistema de produção e uma formação no sistema de produção e uma formação que realmente ajude o seu humano a exercer suas potencialidades. Você já pensou se a educação, como é praticada a seu redor, procura dar condições ao aluno para que se desenvolva por inteiro ou se responde apenas a objetivos limitados pelas circunstâncias?
É a mais pura verdade se dissermos sim, e estaremos mentindo se respondêssemos não! É claro que o sistema é a nossa classe dominante e estamos sempre trabalhando em prol desse mesmo. Somos alienados e não nos damos conta, pois o capitalismo nos fecha os olhos. Trabalhamos muitas vezes não pensando em uma causa maior, pela democracia, mas sim individualmente, pensando no nosso bem estar e nosso crescimento pessoal e individual.
Falo isto por mim, que trabalho em uma escola pública e faço de tudo para pagar uma escola particular para minha filha, por que julgo ser melhor para ela. Pago pela Educação dela e defendo que a Educação de qualidade é um direito de todos!!!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Escola para todos!!!

Esta semana lendo sobre as teorias de Karl Marx e a estrutura de classes a qual ele pregava e suas dominações penso, será que existe uma escola que seja possível para as classes populares, ou seja, uma escola melhor para os que não possuem dinheiro para pagar uma privada?
Para que a escola seja possível para as classes populares deveria de haver muitas mudanças. Penso que estas mudanças devem acontecer desde a parte política até a sala de aula.
O governo deve melhorar as condições, criar novas escolas, equipando-as de acordo com as necessidades, possibilitar transporte escolar para os alunos, investir em cursos de capacitação de professores, entre outras melhorias de acordo com cada necessidade.
Mas também é muito importante ressaltar que os professores devem ter mais comprometimento com seus alunos, devem mudar sua metodologia de trabalho, para que possa interessar e prender a atenção de seus alunos, dando-lhes a oportunidade de compartilharem com suas vivências.
O professor deve vestir a camiseta, trabalhar com amor, pois o que fizemos com amor, fizemos melhor. Assim talvez iremos conseguir uma escola possível para todos.
Uma escola para todos é aquela que garante o acesso e a permanência de todos, é uma escola que reinventa o seu dia-a-dia, que faz a diferença e que emancipa o cidadão.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A melhor idade!

A idade de ser feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Mario Quintana

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sustentabilidade


É incrível ver como uma coisa liga a outra e todas as coisas que acontecem no mundo podem ser relacionadas com a educação.
No nosso trabalho de Projeto Pedagógico em Ação estamos pesquisando sobre o efeito estufa, o que é, suas causas, efeitos no mundo e principalmente na educação. Não há lugar melhor para discutirmos este assunto do que a sala de aula.
Uma das maiores crises da vida contemporânea está ligada à água, alimentos e energia, na minha opinião é até maior do outras crises como a guerra e a pobreza. É no centro desse “furacão” que se encontra a educação e a verdadeira mudança para um mundo sustentável.
É na escola que ensinamos valores como: respeito à vida, o cuidado diário com o planeta e o futuro da humanidade, compartilhando esses valores estamos contribuindo para um mundo melhor.
Precisamos ter a consciência de que o problema no planeta não é culpa dos outros e sim de todos nós, e que agora precisamos reparar o erro. Os culpados somos nós, fizemos parte do problema e agora precisamos da solução. O problema surgiu como resultado de uma educação deficiente, com um sistema velho e ineficaz, um modo de vida e educação que requer mudanças.
Para mudarmos este sistema precisamos mudar as pessoas e suas atitudes. Promover um sistema educacional com valores e atitudes relacionados com a sustentabilidade, e para tudo, precisamos interferir diretamente no modo de vida de cada um.
Assim surgiu a idéia do nosso grupo de pesquisar nas diversas escolas onde estamos trabalhando e com realidades diferentes, o que estamos fazendo para tornar o planeta sustentável? Qual o estilo de vida que cada um têm? O que fazem para harmonizar o meio ambiente e a ecologia? Qual é a ética que estamos tendo em relação a nossas atitudes hoje para o equilíbrio do amanhã?
A falta de sustentabilidade hoje em nosso planta é o reflexo de uma sociedade que precisa de reeducação e nada melhor que isto comece na escola.

Um pouco de História da Educação

1930 A regulação nacional da educação ocorre no bojo das transformaçõesoperadas no país. Estabelecem-se as normas que iriam determinar ofuncionamento homogeneizado dos níveis de ensino e a formação dos agentes dosistema. Cria-se o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde (FranciscoCampos 1930-32), a partir do qual se instituem o Conselho Nacional de Educaçãoe o Conselho Consultivo do Ensino Comercial.

1934 A Constituição de 1934, ao inscrever a educação como direito do cidadão e obrigação dos poderes públicos, tornou-a gratuita e obrigatória no primário, responsabilizou os estados em termos de sua efetivação, impôs percentuais vinculados para o bom êxito dessa efetivação (Cf. CF/1934, capítulo sobre educação.) e firmou a existência de Conselhos Estaduais ao lado do Conselho Nacional de educação a quem competiria elaborar o Plano Nacional de Educação. (Cf. idem, art. 152.) Ela introduziu também a "competência privativa " da União no estabelecimento de diretrizes da educação nacional e na fixação do Plano Nacional de Educação, (Cf. idem, art. 5, XIV.) sem deixar de reconhecer a competência concorrente da União e estados quanto ao objetivo de difundir em todos os graus a instrução pública.Mais especificamente em relação à questão curricular, a Constituição impõe como constante dos currículos oficiais o ensino religioso como disciplina de oferta obrigatória e matrícula facultativa. Tal dispositivo atravessará todas as Constituições Federais após 1934.

1937 De acordo com esse espírito que congregava a tarefa de elaborar o Plano Nacional e de fazer cumprir a Constituição, o então governo eleito de Vargas reorganiza o Conselho Nacional de Educação pela lei n° 174 de 6 de janeiro de 1936 e lhe impõe o regimento interno. Por ambos os instrumentos fica claro que a dimensão interferidora da União ante o ensino primário se esgota substancialmente na guarda da Constituição e na elaboração do Plano Nacional de Educação (para cuja elaboração criar-se-ia uma comissão específica voltada para o ensino primário). Coube também à União a função supletiva de estimulação, promoção de conferências e apoio técnico ao ensino primário. Embora houvesse um representante do ensino primário e normal e uma comissão de ensino primário e secundário na composição do Conselho Nacional, de fato esse parece ter se voltado mais para as questões do ensino superior. (Esse Plano não chegou a se efetivar pois sua elaboração final, pelo projeto de lei enviado ao Congresso, não teve seqüência por causa do golpe de Estado de 1937.)


1946 Embora não viessem à luz durante a ditadura, as Leis Orgânicas relativas ao ensino primário, normal e agrícola, preparadas durante o regime varguista através de comissões nacionais, tiveram continuidade sob o Estado de Direito da Constituição de 1946. Tal fenômeno se deu devido ao longo processo de tramitação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1961. Com isso houve um relativo choque entre a orientação estadonovista, centralizadora e autoritária, e aquela promanada da Constituição liberal e descentralizadora de 1946.Com efeito, a Constituição de 1946, ao repor o Estado de Direito, traz consigo também a dimensão liberal-descentralizadora e reinsere a educação como direito do indivíduo e obrigação do poder público. Também são repostos os preceitos de 1934 que a ditadura havia cortado. A definição da Lei de Diretrizes e Bases permanece como competência privativa da união. E o choque entre ambas orientações supramencionadas será eliminado pelos termos de compromisso trazidos com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961.Esta, excetuadas as disciplinas obrigatórias impostas a todos os sistemas de ensino, como educação física e ensino religioso, deixava aos estados ampla liberdade na construção de conteúdos curriculares. Isso quer dizer que determinadas disciplinas constavam nacionalmente dos currículos, mas seus conteúdos não tinham definições específicas por parte da União. (No projeto de LDB proposto por Clemente Mariani em 1946, pode-se ler no art. 66 que seria competência do Estado aperfeiçoar e baratear o livro didático. Além do que os livros didáticos, para serem divulgados nas escolas, deveriam ser registrados no Ministério e quando "impróprios aos fins educativos" seriam proibidos, ouvido o Conselho Nacional de Educação.)

1967 E não deixa de ser notável uma certa oscilação entre centralização e descentralização no âmbito das reformas educacionais na assim denominada República Velha.


1988 Com isso foram se consubstanciando duas orientações relativamente recorrentes: a primeira, de certo modo já posta pelo Ato Adicional de 1834, a de que o ensino fundamental é competência dos estados e municípios e a de que o ensino superior tenha um maior controle por parte da União, ficando relativamente cinzentos os espaços de competências concorrentes e/ou comuns. A segunda é a de que o estabelecimento de diretrizes e bases para a educação nacional continua sendo competência privativa da União e sua tradução específica, no que se refere aos mínimos programáticos, seja elaborada através de um Conselho Nacional ou Federal de Educação.Tais orientações, ainda que recheadas por novos dispositivos colocados pela Constituição Federal de 1988 quanto à gratuidade, gestão democrática, direito público subjetivo, municipalização e outros, foram nela reafirmadas, sem contudo se fazer referência à existência de um Conselho Nacional ou Federal (que só aparecerá nas propostas de LDB).Entretanto, a Constituição determinara uma pequena reforma tributária que repassou fontes de recursos da União para os estados e municípios. Ficava suposto que, concomitantemente, se faria o transfert de competências, sobretudo no campo da saúde e educação. Além disso, o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional do deputado Octávio Elísio Alves de Brito, pelo seu caráter participativo, franqueara a discussão sobre a polêmica noção de "sistema nacional de educação". Ora, tal noção reporia a questão federativa, voltando-se ao confronto entre unionistas e descentralizadores.A longevidade da tramitação do projeto de LDB, a mudança das condições internacionais no que se refere à correlação trabalho/emprego, a vontade da União em diminuir seus gastos, a necessidade de especificar a vinculação orçamentária e sobretudo a consciência da importância do ensino fundamental, de cuja situação lamentável o país mais uma vez se envergonha, obrigaram a que tanto parlamentares quanto Executivo tomassem iniciativas mais rápidas no enfrentamento da questão.Por outro lado, a educação escolar foi definida (ainda que de. modo especificado em alguns aspectos e nem tanto em outros) competência privativa da União, competência concorrente entre União e estados e competência comum entre União, estados e municípios, segundo os art. 22, 23 e 24 respectivamente. Finalmente, o art. 30 supõe a ação supletiva da União e dos estados em relação à obrigação dos municípios em manter uma rede de ensino voltada para o pré-escolar e o fundamental.Urgia, pois, o enfrentamento da questão, até porque o texto constitucional em seu art. 210 reza que "serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais" .O tom imperativo não deixa dúvida. Não menos claro é o adjativo "mínimo". E, se "serão fixados", alguém deve ser o responsável. A tradição dessa matéria constata iniciativa da União através do Conselho Nacional (Federal) de Educação.Nesse sentido torna-se ilustrativo citar o projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ora em tramitação no Congresso. Diz ela em seu art. 10, inciso IV, que a União deve "estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum".Outros artigos desse mesmo projeto de Lei, ainda que citá-Ios alongue o texto, são úteis para o entendimento da problemática.Art. 24. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada pelos demais conteúdos curriculares especificados nesta Lei e, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.§ 1° Os currículos valorizarão as artes e a educação física, de forma a promover o desenvolvimento físico e cultural dos alunos.§ 2° O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.§ 3° De acordo com as possibilidades da instituição de ensino deverá ser oferecida pelo menos uma língua estrangeira.Art. 25. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:I. a difusão de valores fundamentais ao interes-se social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;III. orientação para o trabalho.Esses artigos da LDB em tramitação, em certa medida, alteram formulações dos projetos anteriores de LDB a respeito do mesmo assunto e que taxativamente continham maior presença da sociedade civil organizada em torno da educação.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Educação para Todos

Todos têm capacidade de aprender, lendo a frase do pensador Jean Piaget...”Nasceu gente, é inteligente”, tive esta certeza de que todos sem exceções têm a capacidade de aprender. Mas por que alguns não conseguem? Coloco neste texto minha opinião quando a aprendizagem.
Cabe ao professor investigar o porquê que o aluno não aprende. O que atrapalha o processo. Sei que de acordo com as inúmeras diferenças em uma sala de aula, é um desafio para o professor tentar ensinar algo para um aluno de uma maneira que desperte curiosidade e entusiasmo para aprender. Ensinar a mesma coisa em uma turma de 30 alunos, por exemplo, usando para cada um, um método diferente é um desafio muito grande para o professor.
Aprender é algo único, individual, onde o trabalho do professor que tem segurança, que faz o que gosta, encanta seus alunos, transmite amor, traz prazer aos seus alunos, este professor tem mais chances em atingir seus alunos e conseguir melhores resultados.
Todos os alunos e professores são capazes, todos os alunos podem desenvolver suas capacidades intelectuais e cognitivas. É a ação do professor que faz a diferença.

Valorizando a Educação

O texto mostra que segundo Stuart MILL a educação é "tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, e tudo aquilo que os outros intentam fazer com o fim de aproximar-nos da perfeição de nossa natureza”.
Segundo KANT, não podemos, nem nos devemos dedicar, todos, ao mesmo gênero de vida; temos segundo nossas aptidões, diferentes funções a preencher, e será preciso que nos coloquemos em harmonia com o trabalho que nos incumbe. Nem todos somos feitos para refletir; e será preciso que haja sempre homens de sensibilidade e homens de ação. Inversamente, há necessidade de homens que tenham, como ideal de vida, o exercício e a cultura do pensamento.
Não concordo com os pensadores em dizer que nem todos somos feitos para refletir, o que há na minha opinião são diferentes tipos de educação e saberes, os quais atingem as necessidades de cada um, e que os mesmos tenham importâncias iguais na aprendizagem. Educação é tudo, vem de casa, se desenvolve com o passar dos anos. É um processo de crescimento do ser humano, é a junção do saber e ser.
Educação é todas as nossas vivências, estamos nos educando a todos os momentos em todos os lugares.
No texto diz que há uma educação ideal, perfeita, apropriada a todos os homens, indistintamente; é essa educação universal a única que o teorista se esforça por definir. Mas, se antes de o fazer, ele considera história, não encontraria nada em que apoiasse tal hipótese. A educação tem variado infinitamente, com o tempo e o meio.
Ao meu ver, o exemplo educa, todos na hora de aprender temos um ponto de referência, e muitas vezes é na escola que eles tem contato com a educação formal. A educação escolar é uma complementação da educação da família. O sujeito não é uma “Tabula Rasa” como diz o texto, mas um sujeito em construção, que tem passado, que vem de uma educação informal, onde sofreu influências pelo ambiente sócio-cultural, pelo social e cultural onde está inserido. Estas vivências resultam em conhecimentos, experiências, práticas, valores.
Ninguém escapa da educação. Em qualquer lugar ela está, nas ruas, em casa, na escola, na igreja, em vários modos e circunstâncias. Na educação não há uma fórmula única, nem um modelo, a escola não é o único lugar onde se aprende, nem o melhor lugar, a educação está em todos os lugares, é a nossa vida.
Concordo quando no texto diz que: o passado da humanidade contribuiu para estabelecer esse conjunto de princípios que dirigem a educação de hoje; toda nossa história aí deixou traços, como também o deixou a história dos povos que nos precederam.
Realmente acho que o passado histórico contribuiu para nossa educação hoje, pois tudo vem de um exemplo, de uma construção, do sujeito, do meio onde vive, da cultura, e estes modos interverem na educação e seu desenvolvimento.
E por fim, concordo também quando diz que a educação precisa ser mais igualitária, a educação cria no homem um ser novo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Efeito Estufa

O que provocou esse aumento repentino? O motivo é a maior queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, desde a Revolução Industrial.

É difícil prever o futuro do clima da Terra, porque ele é muito complicado. Mas o relacionamento entre os níveis de CO2 na atmosfera e a temperatura é conhecido. Portanto, há preocupação de que podemos estar caminhando para uma era muito mais quente.

Sim, tem havido flutuações na temperatura global no passado. Primeiramente, pode parecer que estamos apenas em uma fase quente de um padrão cíclico. Mas há uma importante diferença: A concentração de CO2 na atmosfera é drasticamente mais alta que em outro período quente registrado. Também sabemos que o efeito de concentrações maiores de CO2 na atmosfera é sentido com o tempo. Isso significa que haverá mais aquecimento global, mesmo se não tivesse havido mais aumento no nível de CO2. A época é diferente.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Legislação

Descobri muitas coisas ruins lendo a legislação e me informando sobre algumas leis que temos, algumas leis seriam muito boas para toda sociedade se realmente saíssem do papel.
Cada legislação representa um momento histórico do pais e a educação responde as necessidades que este apresenta. Ou seja, tudo faz parte da nossa história quanto ao país. Nenhuma legislação está solta e isolada.
É extremamente triste ler que a lei 5.692/71 entre tantas reformas, coloca o ensino profissionalizante obrigatório em todas as escolas públicas de 2º grau com o objetivo de principalmente conter o acesso ao ensino superior.
Tudo isto dentro de um Regime Militar que vez o nosso país regredir, no que diz respeito a um país livre e democrático.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Paciência

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede um pouco mais de alma

A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa

Eu me recuso faço hora vou na valsa

A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber

Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber

A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma

Eu sei, a vida não pára

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede um pouco mais de alma

A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa

Eu me recuso faço hora vou na valsa

A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência



Esta letra é de Lenini, gosto muito dessa música e achei importante dar uma parada e ouvi-la, as vezes precisamos ter um pouco mais de paciência conosco mesmo, o mundo não pára, mas nós precisamos, pois é na reflexão que estão nossas forças e aprendizagens.

O mundo já espera pelo mal, é normal, tratamos as perversidades com indiferença, não nos abala pais matando filhos, até choca, mas o que estamos fazendo para o contrário????? Aliás eu afirmo o mundo tá ao contrário...ninguém te falou!!!!

Somos jovens mas com espíritos milenares, precisamos parar e ouvir o nosso mundo!

Abraços!

domingo, 14 de setembro de 2008

Triste felicidade!!!

Bom esta semana participei de alguns fóruns como o Psicologia e o de Escola...foram aprendizagens boas, as participações de minhas colegas foram bem legais, gosto de ler estes foram são opiniões bastantes diferentes, pois apesar da mesma profissão de todas, fomos bem ecleticas quando ao pensamento pedagogico e nossa formação cultural.
Escrevi sobre Maturana esta semana e gostei de ler seu texto, tive que ler mais uma vez, mas depois compreendi o mesmo. Gostei muito da frase: "TODO FAZER É UM CINHECER E TODO CONHECER É UM FAZER". Achei bem profunda esta frase mas verdadeira, pois tudo que estamos fazendo o tempo todo à um aprendizado e todo aprendizado vem de uma ação, seja para o bem ou para o mal. O autor fala muito o conhecimento, do emocional, do como lidar com o outro, e isto me vez relacionar também com Gestão, pois para ser um bom gestor precisamos trabalhar com nosso emocional o tempo inteiro. Ele se refere muito com esta aprendizagem, pois é claro que a aprendizagem é um interação com o outro, ninguém aprendi sozinho, precisamos uns dos outros.
Ele fala também e concordo com ele, quando diz que nós construímos o nosso próprio caminho, cabe a nós fazer nosso destino ou deixar que ele aja sobre nós. Ou vc controla ou é controlado. Ou Domina ou é dominado""""". Mas isto já é Max Weber, é outra história!!!

Beijos"!!!!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Discutindo as Fases do Adulto

Gostei muito desse texto que escrevi para a aula de Psicologia da Vida Adulta, baseado no texto de Erikso. Resolvi postar ele aqui para que todos possam ver!!!

Os pontos e idéias que mais me chamaram atenção na teoria de Erikson foram é claro as faces da vida e como ele coloca cada uma delas de uma forma que fica fácil se incluir e imaginar como será sua vida, pensar no futuro. O passado todo mundo já sabe, mas estudar e analisar como o nosso psicológico funcionará no futuro é muito bom, pelo menos ter uma noção, pois acredito que tudo varia de acordo com a vida da pessoa, seu emocional, social e físico.
Gostei do texto que fala da crise de identidade dos adolescentes, é fácil perceber, pois já passamos por isto, e é bem como o autor demonstra, um adolescente é sonhador, idealista, leva a sério seus gostos, ídolos, quer liberdade, experimentar coisas novas, aventuras...quem não passou por esta face? É uma das melhores de nossas vidas!
Mas ao mesmo tempo é sinônimo de contradições, de angústias, rebeldias, falta de paciência, conflitos de papéis, assumir um papel diante uma sociedade é algo difícil, e muitas vezes ele é incompreendido por todos.
Fase média da vida, esta me caiu como uma luva, estou bem dentro de tudo, medo de ficar sozinha, de perder o que conquistei, gosto de cuidar dos outros, acho que agora sou responsável até pela minha mãe. Quero ter todos e tudo sobre meu controle. E estou me preocupando mais com minha reforma íntima, do que meu corpo. Cuidar da mente e do espírito.
Hoje me vejo numa passagem entre a fase 6 e 7, e nem estou pensando na fase 8 ainda....Calma Thais!!!
Bom, para finalizar acredito que a teoria de Erikson é realmente boa, ele define muito bem todas as fases, e quando pensamos em idade aproximada para cada fase, precisamos lembrar que estamos falando de vida, e nada mais complexo do que a vida humana, como falei no início, tudo depende das circunstâncias onde o sujeito está inserido para que ele possa absolver ou simplesmente passar reto em determinada fase.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Última Semana de Agosto

Nesta semana a dificuldade em realizar os meus trabalhos foram duas: fiquei doente, com Bronquite, o que dificulta qualquer aprendizagem. Mas agora estou melhorando mas um pouco cansada ainda.
A outra foi o trabalho de Escola, Cultura e Sociedade, achei muito dificil, complicado e não tenho certeza se os objetivos da professora eram o resultado que encontrei. Mas escrevi o que realmente achava sobre o tema principal que era a Educação. este tema sempre dá assunto e gostei do meu texto. Embora o autor tenha uma visão um pouco distorcida do que eu acho da Educação e seu contexto histório e social.
Lembrei de uma frase do Monteiro Lobato que diz: " A Educação se dá com homens e livros".
E eu acredito que a educação é para todos, é direito de todos e ela se encontra em todos os lugares com diferentes aspectos e modos, de acordo com o contexto social e o meio em que o sujeito esta inserido, mas existe educação e ela é a nossa, apredemos deste o nascimento até nossa morte.
Falando em morte quero comentar a aula de Psicologia no texto do Erikson, e as feses da vida, gostei de ler que a última fase é a (Fase 8: Velhice Avançada: Uma nova Visão), o sujeito é mais calmo, sereno, reflete mais sobre a vida, tem mais limitações sensoriais, depende mais do outro. Não é mais materialista, preocupa-se mais com o espírito. Não tem medo da morte, se prepara para ela.
Achei muito importe esta fase pois realmente não soubemos como será o futuro, mas já podemos ter uma idéia pelo menos.
Até mais!!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Agosto ....19 dias

Está semana estudei muito e quase não entendi nada de Gestão, é difícil definir conceitos para Estado, Democracia, Política, até sei o que é e tenho minha opinião sobre os tais assuntos, mas a definição é complicada. A política no Brasil é complicada, vejo que um país tão jovem quanto o nosso com tanta história já esquecida, não aprendemos na Escola a nos questionarmos e criarmos conceitos sobre a nossa democracia, nossas políticas públicas e nem mesmo a lobalização é discutida em sala de aula. Talvez é por isto que mais cedo os jovens estão aprendendo a "calar" em vez de lutar por seus direitos.
Gostei de ler e questionar com minhas colegas e amigas o grande professor Paulo Freire, confesso que sou apaixonada por ele e tenho sempre o prazer de ler e escrever sobre o mesmo. Pensar a Escola, Cultura e Sociedade voltada para os ideais de Freire faz pensar numa escola melhor, transformadora e igualitária, pensar no professor então, é pensar no profissional ético e Libertador.
Também pesquisei e escrevi sobre o que é ser adulto, e gostei muito de uma frase que li que diz: Ser adulto não é quando necessariamente alcançamos a maior idade, ou casamos, terminamos a faculdade, ou outro aspecto da vida social, mas quando há uma mudança na personalidade e no comportamento.
"A leitura do mundo precede a leitura da palavra" Paulo Freire
Um abraço!!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Planejamento do Uso do Tempo

Vamos fazer uma nova postagem no portifólio refletindo sobre a construção de nossa tabela de tempo?
O que você descobriu ao fazer o seu planejamento de tempo? Surgiram muitos conflitos? O que você achava que poderia fazer neste semestre e descobriu que não tem tempo disponível? O que você pensa sobre o planejamento do tempo? Descreva o processo de construção da tabela com toda riqueza possível.


O tempo em geral é algo muito relativo e não devemos deixar que ele seja um vilão nas nossas vidas, por isto procuro levar tudo no mais absoluto controle. Por natureza sou uma pessoa muito organizada e sempre dou muita atenção às coisas que estou fazendo, em geral não me distraio com nada e assim meu tempo rende mais.
Mas sei que preciso estudar muito para realizar uma tarefa, às vezes me sinto um pouco insegura e assim levo mais tempo para realizar a mesma. Tudo isto são características minhas e vejo que estão quase sempre a meu favor.
Ao pensar no meu planejamento do tempo procurei continuar com minha rotina que já levo deste o início do curso. Já virou hábito sentar no computador e realizar meus trabalhos à noite, não marco nada neste horário e sei que certas privações são para meu futuro melhor e de minha família.
Gosto de ser estudante e se um dia acabar esta rotina vou sentir falta desses momentos, assim procuro aproveitar o máximo e até me divirto com tudo isto.
Estudar me faz uma pessoa melhor, estou enriquecendo meu vocabulário, minhas informações, cultura e conhecimento, e quem não quer ter esta oportunidade hoje em dia.
Sei que quando morrermos só o que vamos levar dessa vida é o nosso conhecimento. (BEM PROFUNDO ISTO NÉ!!!)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Atividade 1 e 2 de S I V


SEMINÁRIO INTEGRADOR V

Que aprendizagens se consolidaram ao preparar a síntese-reflexão?

Minhas aprendizagens foram focadas nas disciplinas as quais mais desenvolvi com meus alunos tais como: Matemática, Ciências e Estudos Sociais. Pois estas mesmas me deram mais oportunidades de trabalhar na prática, já que minha Escola ainda não faz uso do laboratório de informática.
Aprender é algo que nós professores mais fizemos no dia-a-dia, talvez até mais do que ensinar estamos sempre aprendendo e modificando nossos conceitos. Em Matemática, por exemplo, tive uma grande surpresa ao ver meus alunos participando das atividades propostas com sabedoria e entusiasmo, as mesmas que eu julgava difícil para eles. O mesmo posso me referir a Estudos Sociais, na construção de suas linha do tempo e em Ciências ao questionarmos alguns ciclos da natureza e sua importância na nossa vida.
As aprendizagens que se consolidaram podem ser vistas nos trabalhos, nas fotos, na prática o que construímos durante o semestre é exemplo de tudo que estamos trabalhando. Quando parei e coloquei estes fatos no papel como forma de síntese pude ver como foi grandioso o semestre e todas as aprendizagens. É o que consolidam toda a jornada, nossos trabalhos (meus e de meus alunos) e meu portfólio, onde pude observar uma grande construção.


Que aprendizagens se consolidaram no preparo e realização do workshop?
Para preparar e apresentar o workshop precisei muita preparação em colocar apenas aquilo que julguei importante de uma maneira que todos pudessem entender e ver como foram importantes para mim aqueles momentos, onde estava trabalhando com meus alunos ou pesquisando sobre novos conceitos e aprendizagens.
Em primeiro lugar a disciplina de Matemática me chamou mais a atenção, por ser bem inovadora e tratar de muitos assuntos que na minha opinião a maioria dos professores não trabalham. Foi uma disciplina que mostrou o lado de desenvolver o raciocínio dos alunos e não apenas decorar a tabuada e fórmulas. Estudos Sociais trabalhou muita bem a questão da família de uma forma inovadora também, pois mostrou a importância dos alunos se descobrirem como família, o lugar onde moram, cidades, Estado e Pais. Algo que na maioria das vezes só é trabalho depois na 5ª série e nos fez pensar também qual a real importância de ensinar Estudos Sociais, já que na maioria das Escolas a importância maior é para Português e Matemática.
Em Tecnologia foi muito importante ver como esta ferramenta pode auxiliar no nosso dia-a-dia na aprendizagem de nossos alunos e na construção de novas atividades. Pensar sobre os tipos de perguntas e como elas podem gerar aprendizagens ou ser algo somente vago, e para finalizar a lista de aprendizagens que consolidaram meu preparo falo em Ciências, que me mostrou a importância de trabalhar os ciclos da natureza e não apenas aquilo que está na “moda”.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sugestões de como o Lixo em Sala de Aula

*Primeiro momento todos os alunos irão se reunir no pátio da escola, formando três grandes grupos, misturando as séries. Este projeto será trabalhado por toda a escola junta e em sala de aula, com seus professores.
Formados os grupos vamos ver se alguém lembra quais são as três regras para o meio ambiente?
Após ver as regras cada grupo irá representar uma delas, fazendo em forma de teatro, música ou paródia.
Cada grupo também confeccionará cartazes para expor na escola contendo as três regras.
Ler par todos a justificativa desse projeto, a sua importância e seus objetivos para a escola.
A partir destas reflexões, serão oferecidos aos alunos momentos de leitura de textos informativos discutindo em que consiste a coleta seletiva e porque ela é importante, assim como entrevistas com pessoas que lidam com esta problemática.
*No segundo momento será lançada uma campanha para que todos os alunos comecem a trazer os lixos recicláveis para a escola e assim iremos separando-os adequadamente.
Ressaltando o ensino de procedimentos de coleta: uso de recipientes de cores diferentes, tipos de lixo que serão classificados, também serão foco deste projeto.
*No terceiro momento cada professor trabalhará em sala de aula a elaboração de um livrinho contendo informações sobre a importância da preservação do meio ambiente para a perpetuação das espécies.
Irá conter também neste livro o Ciclo de Vida dos Animais - Ecossistema e a Cadeia Alimentar. Cada professor irá aprofundar estes temas de acordo com sua série.
*Quarto momento iremos realizar um passeio até uma fábrica de reciclagem de lixo no centro de Taquara.
*Quinto momento com os materiais trazidos pelos alunos iremos criar brinquedos, formando a nossa brinquedoteca de produtos recicláveis. Alguns brinquedos que podemos confeccionar:
Bilboquê com garrafa de plástico;
Teatro de bonecos com caixa de papelão e palitos de churrascos;
Dominós e quebra-cabeça com revistas velhas e papelão;
Casinha de bonecas com caixinhas de fósforos podemos fazer todos os móveis da casinha com caixinhas;
Boliche com garrafas de plásticos pintadas;
Vai-e-vem com garrafas de plásticos, fios de varal e tampas coloridas de xampu;
Robôs com caixinhas, dinossauros, carrinhos e muito mais.

Informações sobre o meio ambiente

O ambiente urbano é um dos mais poluídos, nele ocorrem vários tipos de poluição: sonora, visual, atmosférica, lixo, esgoto, etc. Uma das principais poluições que causam grande degradação ao meio ambiente e ameaça ao ser humano é o lixo urbano. Poucas cidades dispõem de aterros sanitários apropriados e raríssimas são as que possuem usinas de tratamento. A maioria das cidades deposita o seu lixo em lixões, que servem de fonte de consumo para muitas pessoas.
Nesses lixões, além do lixo doméstico, podem ser encontrados lixos hospitalares, podendo haver contaminação com agulhas, remédios vencidos que poderão causar vários danos à saúde; lixo tóxico como pilhas e baterias que contêm metais pesados como o chumbo, mercúrio em seus produtos. Estima-se que cada bateria ou pilha depositada de forma inadequada contamine uma área de um metro quadrado.

Texto "A importância de Estudos Sociais"

Trabalhar Estudos Sociais é de extrema importância para a escola, professor, aluno e sociedade, pois trabalhamos com questões como o “Eu”, “Família”, “Localização”, sua origem, estas que reforçam o aluno cidadão, o aluno que é inserido numa sociedade e precisa fazer parte dela com sabedoria e consciência.
Formar um aluno para a vida é o papel que as escolas vem desenvolvendo, ou deveriam, pois chegamos numa era que não basta saber dividir ou somar, precisamos aprender a ser cidadãos melhores, com respeito, valorizando nosso passado e nossas origens. E nada melhor que começar esse processo de cidadania com o “Eu”, pois precisamos em primeiro lugar saber essas nossas origens, nos incluirmos como pessoas e estudantes, saber nosso nome, quem somos, como é o nosso corpo, ampliando nossas relações para o desenvolvimento da socialização. Perceber-se como elemento integrante da sociedade, reconhecendo seus direitos e deveres dentro de um convívio social.
Vejo como é importante estes tópicos levantados para serem trabalhados, entre tantos os outros conteúdos que podem surgir, pois estes temas são geradores de outros temas, trabalhando o Bairro, por exemplo, podemos integrar a Matemática, o Português, a Educação Física, Artes, Informática, Ciências, partindo do ponto que faz parte da sua realidade, do seu convívio, algo que podemos ver, pesquisar, desenvolvendo com a ajuda da família e a comunidade.
Por tanto, digo que Estudos Sociais é o essencial do nosso trabalho, ele trabalha com o que há de mais importante para o professor: o ALUNO, a sua vida e história, o local onde está inserido, seus costumes e sua realidade.

Minha Linha do Tempo

Linha do Tempo


Meu nome é Thais Natali Haag, tenho 30 anos, sou professora há 10 anos e tenho uma filha chamada Nicole Natali Schunck de 7 anos.
Eu sou uma pessoa alegre e de poucos, mas verdadeiros amigos. Adoro minha pequena família, pois sou filha única e meu pai morreu a 6 anos.
Sou uma pessoa vaidosa, organizada, stressada e batalhadora.
Tive uma infância feliz e de poucos acontecimentos grandiosos. Tenho uma vida normal, graças á Deus com saúde e paz.
Esta é minha pequena, mas especial, linha do tempo.



1977 – Meu nascimento em 25/12 /1977



1980 – Visita a fazenda dos meus avós quando tinha 2 anos


1984 – Minha primeira bicicleta meu falecido pai foi quem me intregou vestido de Papai Noel / 6 anos


1985 – entrei na 1ª série com 7 anos

1987 – Neste ano fiz 10 anos e ganhei uma grande festa


1989 – Meu primeiro desfile foi com 12 anos


1990 – Minha primeira Comunhão, tinha 13 anos



1998 – Minha formatura no Magistério / 20 anos



2000 – Nascimento da Nicole minha filha dia 26/07/2000


2007 – Entrei na UFRGS

Caminhos

Os caminhos que percorri para ver meus objetivos foram simples, pensei naquilo que realmente quero para minha vida neste momento, fora me formar que é um sonho de muitos anos, não tenho grandes sonhos, pois neste momento estou integralmente focada na faculdade e trabalho.
Minha vida pessoal é tranqüila, não sou uma pessoa que têm grandes sonhos nem grandes objetivos, tudo que pretendo aprender são coisas ligadas no meu enfoque de ser uma grande pedagoga, em melhorar pessoalmente e profissionalmente, coisas que só o tempo me formará. Aprendemos todos os dias com tudo que fazemos, crescemos em todas as áreas em todos os momentos, bons ou ruins e para isto não precisamos ter uma tabela de aprendizagens só precisamos viver e pensar sobre tudo.
Escolhi itens como aulas de violão, por achar importante a música na sala de aula e para isto nada melhor que saber e conhecer um instrumento. O inglês é fundamental em todas as áreas da vida, principalmente na faculdade onde nos deparamos todos os dias com este obstáculo. E pensando também na concorrência que o mundo está, temos que nos aprimorar cada vez mais em algo que possa nos dar um diferencial.
Fazer vídeos foi algo que surgiu na própria faculdade, pois vi uma professora que fez um trabalho maravilhoso com seus alunos para o dia das mães, depois pensei como seria importante ter este domínio também.
São coisas relevantes para mim neste momento tanto pessoal como profissional, é claro que ao passar dos dias talvez sinta a necessidade de mais alguma aprendizagem, mas estou disposta a aprender cada vez mais.
Os comentários que recebi foram muito importantes para o meu crescimento durante o semestre, principalmente aqueles bons que todos gostam de ouvir. Pois nem sempre estamos preparados para ouvir críticas mesmo quando construtivas, faço meus trabalhos com tanto carinho, me esforço tanto para faze-los, e no final ainda tenho que refazer, isto não é muito bom. Mas é algo que precisamos aprender a lidar, agora estamos na posição de alunos e precisamos parar para aprender, com trocas de experiências e novos saberes. Sempre que precisei ajuda tive alguém para me auxiliar, às vezes sinto a falta de conversar olhando no olho na pessoa, ou aquelas conversas sobre tudo com meus professores, mas me sinto segura e estou vendo que na medida que o tempo está passando estamos cada vez mais seguros para poder andar sozinhos.

Resumindo as aprendizagens

Tempo e Espaço

• Tempo: Medida da duração dos fenômenos, período, época. Cada uma parte do compasso.
• Espaço: O firmamento. Período ou intervalo de tempo.
Representação do Mundo Pelos Estudos Sociais
• Fiz a linha do tempo com meus alunos, achei muito importante este momento como algo que nos aproximou, sempre trabalhei no início do ano questão do “Eu”, mas nada concreto algo que fosse realmente real, este trabalho foi algo que eles construíram e puderam perceber-se dentro de um ambiente familiar, dentro de um grupo social.

Representação do mundo pela Matemática
• Muitas vezes ao desenvolver uma atividade com eles, achava que não iriam conseguir, pensava que era muito difícil para eles e tinha receios. Surpreendi-me todas às vezes, pois os objetivos foram alcançados em todas as atividades e eles tiveram prazer em realiza-las.

Representação do Mundo pelas Ciências Naturais
• A preservação da natureza sempre tão trabalhada em todas as escolas, mas será que estamos fazendo certo? O que está causando o desequilíbrio na natureza? O que podemos fazer?

Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação
• É a Interdisciplina que liga as demais, nos faz pensar e analisar, buscar novas ferramentas e desenvolver novas aprendizagens.
Conclusão
• A natureza é composta pelo espaço e tempo, através de seus ciclos. A criança precisa ser estimulada a descobrir-se parte de um universo através desse ciclo e sua trajetória de vida. Compreendendo as noções de grandezas e equilíbrio, conhecendo a si mesmo, e buscando formas de representar o mundo através de novas experiências.
Totalidade
• “Uma educação só pode ser viável se for uma educação integral do ser humano. Uma educação que se dirige à totalidade aberta do ser humano e não apenas a um de seus componentes.”

Werthein, 2000

sábado, 24 de maio de 2008

Maio já está no Final

Gostei desse título da música do Kid Abelha "Maio já está no Final", mas foi muito produtivo e bom para mim e meus alunos.
É claro que gostaria de fazer muito mais com meus alunos, mas nem sempre temos o tempo disponível para tudo, por isso é importante anotar todos os conteúdos que ficaram para trás e mais tarde retomar aquelas atividades importantes.
O meu trabalho de Estudos Sociais foi de atividades que já trabalhei com meus alunos neste ano e em outros anos com minha 1ª série, mas confesso que colocar no papel e montar um projeto pensando nas relações de "tempo e espaço" e ainda relacionando estes mesmos com ao seu grupo social, família, bairro, município e país, foi difícil. Achei um grande desafio elaborar este projeto sendo que estamos lidando com a história dos alunos, a realidade deles, que nem sempre é prazerosa de lidar devido à condições sociais muitas vezes inadequadas.
Construi nesta semana também o trabalho de Ciências, achei os textos indicados para leitura simplesmente demais. Adorei todos, são textos importantes para nossa vida pessoal e profissional. "Os Domingos Precisam de Feriados" excelente para nós que estamos sempre procurando algo para fazer e mesmo quando não temos nada buscamos um prazer imediato para nossa "pausa" e preenchemos este tempo com diversão e alienação. É muito importante pensar no nosso tempo e como estamos usando ele.
"O Sol que Cura e o Sol que Mata" que texto fabuloso para nós que não temos um meio termo em nossas vidas e o que mais vale nos dias de hoje é a ponderação. Nem oito nem oitenta.
Para terminar este texto, fiquei muito triste com minhas colegas de grupo do ETC, não sei o que houve mas fiquei desanimada...Paciência né!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Maio

Bom, esta semana está bem mais calma do que todas as outras, estou revendo alguns trabalhos, e analisando minhas construções, como os de Ciências e Estudos Sociais.
Não é por acaso que as duas disciplinas estão tratando do mesmo tema " Tempo e Espaço". Estou tentando fazer um "link" entre as duas, em Ciências olhei um vídeo bem interessante sobre o desequilíbrio ambiental e as noções de espaço. Foi desafiador entender e tirar conclusões tão óbvias daquilo que passamos todos os dias mas não paramos para questionar, a ambição é o principal fato do desequilíbrio ambiental.
Em Estudos Sociais as noções de espaço e tempo estão ligadas sobretudo a sociedade em que vivemos, verificar como a criança começa a ver o mundo e a cuidar dele.
Como em Ciências estamos preservando o meio ambiental com o tema "Tempo e Espaço", em Estudos Sociais também estamos aprendendo a valorizar a nossa cultura, cuidando do nosso meio de vida, da formação da cidadania, respeitando as diferenças sociais e assim cultivando o que temos de bem maior que é o nosso universo.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Última semana de Abril

Nesta última semana de Abril foi bem complicado fazer os trabalhos de Tecnologia (análise do software) não que era difícil, mas não é algo que estava acostumada. Minha escola não tem laboratório de informática por enquanto, e assim achei um pouco difícil em construir uma atividade, objetivo, avaliação, quando não temos a prática nas mãos. Mas foi muito válido e espero poder colocar minha atividade em prática, assim que o laboratório estiver montado. Como tivemos a aula presencial dessa disciplina e a professora explicou o trabalho para nós, ele foi mais fácil de realizar.
Em matemática foi uma grande aprendizagem ver meus alunos do 1ª ano, multiplicando e resolvendo situações, achei que não eram capazes de chegar a conclusões como fizeram, em dividir igualmente as frutas em cestas e observar que a quantidade ficava a mesma.
Estou pesquisando sobre o trabalho de Estudos Sociais esta semana, e está sendo muito bom trabalhar a linha do tempo com meus alunos, pois notei que eles gostaram e seus pais também. Sempre é bom trabalhar com a realidade do aluno, faz com que a família se sinta importante, fazendo parte do aprendizado deles.
O vídeo de Ciências foi um tanto desafiador para mim, olhei duas vezes e refleti muito sobre a proposta. Falar simplesmente do meio ambiente já está cansando, mas refletir sobre o assunto de uma forma inovadora, leva nós e nossos alunos a ver além do que mostra a TV e a mídia, nos faz pensar no desequilíbrio ambiental de uma forma real.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Terceira Semana de Aprendizagens

Abril de 2008

Nesta semana a grande aprendizagem foi em matemática, analisando bem todos os conteúdos e estudando possibilidades de fazer da matemática não um bicho de sete cabeças mas algo mais construtivo e gostoso de se aprender.
Vi a importância de começar deste o 1º ano ou menos a trabalhar as quatros operações, fazendo associações à quantidades e não apenas ao número em si. E também observei que os alunos fazem contas e deduções sobre soma e subtração deste muito cedo.
Gostei de parar e pensar sobre as aprendizagens, sobre o tempo que temos e como usamos ele. Percebi que não tenho muitos sonhos além de me formar e que isto me ajude a crescer profissionalmente. Tenho que planejar mais minha vida, e talvez me organizar de outra forma, que tenha mais tempo e qualidade de vida.
Fiz uma pesquisa sobre os conteúdos interessantes para se trabalhar o Rio Grande do Sul em Estudos Sociais, em livros, Internet e minha colega formada em letras mas que adora a cultura do nosso Estado. Foi interessante e acho que o meu trabalho vai ficar muito bom. Pois as aprendizagens nesta área foram muito importantes para mim.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Segunda Semana de Abril

Bom, está semana até foi mais calma, depois que passou o pesadelo de criar a linha do tempo...agora estou mais calma, lendo muito e publicando textos quase todos os dias.
Até parece chato que sempre fico falando que é tudo muito difícil e apertado o tempo, nem tudo é como queremos...mas realmente é difícil, sei que não seria fácil esta faculdade e nem estou procurando algo assim, mas as vezes me sinto muito mal, me dá dor de cabeça e fico muito irritada com minha família, por que sei que não posso dar atenção a ninguém e estou sempre preocupada no que fazer.
Achei em especial a matéria de matemática muito complicada esta semana, com muitos textos e o objetivo não muito claro.
Mas mesmo assim desenvolvi com meus alunos o solicitado, ou seja, uma atividade envolvendo números e operações, (postada no meu pbwiki individual) que gostei muito de realizar. Mesmo que meus alunos não entendam muito bem este processo, pois são uma turminha de primeiro ano, e que no entanto foi muito válido e sei que houve uma aprendizagem com eles, pois estamos todos aprendendo juntos.
Outra atividade muito importante esta semana e que vez eu recordar de minha prática pedagógica foi em Estudos Sociais, neste trabalho coloquei não somente minha prática pedagógica mas também minha trajetória como estudante. Fazendo sempre um apanhado do passado e presente e como podemos modificar nosso futuro pedagógico.

sábado, 5 de abril de 2008

Primeira Semana de Abril

Nossa esta primeira semana de Abril, foi um sufoco. Chorei tanto, porque não conseguia fazer minha linha do tempo e pedia socorro, mas talvez fui até mal interpretada pelas minhas atitudes. Mas enfim passou e vim até o pólo onde fui recebida com muito carinho pela Sheila e consegui fazer minha linha do tempo.
Estou me sentindo melhor e aprendi nesta semana, que não adianta ficar tentando fazer as coisas sozinha quando não entendemos, precisamos do outro, interagir e pedir auxílio.
Fiz os temas de matemática, achei meio confuso os exercícios propostos e sem significativo. Mas mesmo assim consegui refletir na importância da seriação e classificação deste as séries iniciais até mesmo as finais, para desenvolver o raciocínio e aprendizagens lógicas.
Beijos e até mais!!!!

Minha linha do tempo

http://www.xtimeline.com/timeline/Linha-do-tempo-da-inform-225-tica-X-minha-vida

terça-feira, 25 de março de 2008

Seminário Integrador IV

Analisando toda a minha caminhada do semestre passado pude observar algumas coisas na minha aprendizagem. Em primeiro lugar para a apresentação eu não fiz o trabalho no PowerPoint, o que me causou frustração na hora, pois vi que era importante ter feito o mesmo. Mas enfim consegui apresentar assim mesmo, pois estava bem preparada na argumentação e no desenvolvimento do trabalho.
Talvez nunca havia trabalhado tantas coisas novas com meus alunos como no semestre passado, o que me surpreendeu bastante foi ver que eles começaram a gostar mais das aulas e a participar mais, com mais atenção e entusiasmo das atividades.
Se tivesse que fazer as atividades propostas novamente varia com muito prazer, pois trabalhar com música, em especial Chico Buarque, teatro envolvendo ludicidade, com muitas histórias e faz-de-conta, é algo que enriquece nossas aulas e com prazer tudo fica mais fácil de trabalhar.
É claro que os alunos mudam e não temos receita para ver se neste ano daria certo, tudo foi uma conquista de muito trabalho durante o ano.
Este ano tenho uma turminha pequena de primeiro ano, mas já estou empolgada em trabalhar matemática com eles, pois sei o quando é importante desenvolver o raciocínio lógico deles desde já. Minha escola continua com o projeto desenvolvido por todas nós professoras, sobre literatura infantil, este ano o enfoque é na vida e obra de Monteiro Lobato. Já estamos iniciando o projeto que se estenderá durante o ano letivo.
É claro que sempre temos que melhorar, e se voltássemos atrás criaríamos outras coisas, talvez deixaríamos algumas para trás, mas o aprendizado foi muito grande e isto ninguém tira de nós, só podemos é acrescentar.