quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Por que Projeto de Aprendizagem?

Alguns dos Motivos:
A aprendizagem através de P A tem orientado a prática pedagógica, para uma visão construtivista de solução de problemas – favorecimento da interatividade, da autonomia em formular questões, em buscar informações contextualizadas, da comprovação experimental e da análise crítica.
Este tipo de aprendizagem tem como um dos princípios atualizar fontes de informações e desenvolver novos talentos, competências em todas as áreas, impedindo que as defasagens aumentem. Desenvolver atitudes e valores para a convivência com autonomia e cooperação. Além de desenvolver novas habilidades para uma mesma profissão cujas atividades variam e se transformam rapidamente. O ideal é que as pessoas possam ser emergentes na profissão e vida.
Hoje os sistemas de ensino estão organizados para um modelo de funcionamento geral e padronizado. O PA vem para ajudar a atender os aprendizes como verdadeiros sujeitos de sua aprendizagem.
Para começar um projeto de aprendizagem, é importante ter definidos de quem são as dúvidas que vão gerar o projeto? Quem está interessado em buscar respostas?
No projeto quem é sujeito da sua aprendizagem é o aluno, temos encontrado que esta inversão de papéis pode ser muito significativa. Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, para assim desenvolver a competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade.
Usamos como estratégia levantar, preliminarmente com os alunos, suas certezas provisórias e suas dúvidas temporárias. E por que temporárias?
Pesquisando, indagando, investigando, muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas; ou, ainda, geram outras dúvidas e certezas que, por sua vez, também são temporárias, provisórias. Iniciam-se então as negociações, as trocas que neste processo são constantes, pois a cada idéia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizadas,
replanejadas.
Quando iremos nos dar conta de que o processo natural de desenvolvimento do ser humano é “atropelado” pela escola e pelas equivocadas práticas de ensino?
Buscar a informação em si, não basta. É apenas parte do processo para desenvolver um aspecto dos talentos necessários ao cidadão. Os alunos precisam estabelecer relações entre as informações e gerar conhecimento. Não há interesse em registrar se o aluno retém ou não uma informação, aplicando um teste ou uma “prova” objetiva, por exemplo; porque isso não mostra se ele desenvolveu um talento ou se construiu um conhecimento que não possuía.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Thais!!! Trazes um texto com muitas informações sobre PA. Seria legal, intercalares com essas informações, percepções de como estás experimentando esse processo. Abração!!